quinta-feira, 31 de março de 2016

GUERRA MUNDIAL Z- DUBLADO


Título Original : World War Z 
Título no Brasil : Guerra Mundial Z 
Versão : 3D Half SBS 
Ano de Lançamento : 2013 
Formato : Mkv Qualidade : BrRip 1080p 
Linguagem Falada : Português Br Linguagem Escrita : n/a 
Duração : 2h 3mn

Uma misteriosa doença se alastra pelo planeta, contaminando pessoas com uma velocidade impressionante, transformando-as em zumbis e aí, um paizão de família é convocado em igual rapidez pelo Governo americano (sempre eles) para salvar a humanidade. Se você começou a ler um texto sobre este título e chegou até aqui, já deve ter uma certa pré-disposição para curtir filmes sem a menor pretensão de mudar a sua vida e sim divertir. Dentro desse contexto, Guerra Mundial Z cumpre sua missão, apresentando quase duas horas de ação e suspense, protagonizadas pelo astro Brad Pitt.

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segunda-feira, 28 de março de 2016

GAME RETURN TO CASTLE WOLFENSTEIN

   
Raivas e nações da Segunda Guerra Mundial cair. Cabeça SS Himmler tem total apoio de Hitler para torcer ciência e ocultismo em um exército capaz de aniquilar os Aliados uma vez por todas . 
Lutando sozinho, você está em uma missão intensa para furar o coração negro do Terceiro Reich e parar Himmler - ou morrer tentando. Combates na equipe de base modo multiplayer avançado, você vai travar a sua própria Segunda Guerra Mundial em um Eixo vs. Aliados competição all-out para a dominação da linha de frente .
Alimentado pelo motor Quake III Arena , o universo Wolfenstein explode com o tipo de ambientes épicos, AI, poder de fogo e efeitos cinematográficos que apenas um jogo criado por verdadeiros mestres podem entregar . Fechamento do Reich escuro . A hora de agir é agora. O mal prevalece quando os homens bons não fazem nada.

sexta-feira, 18 de março de 2016

LAURA BELÉM


Nosso terceiro Arte Sonora Podcast é com a artista Mineira Laura Belém. Com percurso que cobre mais de uma década, Laura tem se consolidado com uma das artistas mais inventivas e poéticas de sua geração e tem adquirido projeção internacional. Em seus trabalhos, Laura cria encontros inesperados através de instalações, fotos, vídeos, desenhos, trabalhos sonoros etc. – pra ativar a imaginação do espectador, instigando a percepção do meio e sua própria inserção neste contexto. presença e ausência do real, do físico, daquilo que a gente enchega e daquilo que é desconhecido. Geralmente, gosta de criar instigada pelo contexto e especificidades dos locais que é convidada a trabalhar. Apoiando no uso frequente de estrategias narrativas que articulam presença e ausência, a artista procura investigar questões ligas à memória, realidade, ficção, espaço, lugar, entre outras.
É licenciada em Belas Artes na Central Saint Martins, College of Art and Design em Londres e vencedora do mais recente prémio CIFO – Grants and Commissions Program na categoria de Artistas Emergentes.
O seu trabalho e performance centra-se em temas como narrativas de memória, deslocamento e transitoriedade, onde o espaço, o tempo e a obra entram em diálogo.


PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

The Temple of a Thousand Bells. York St Marys, York, UK. (2012); A Outra Paisagem. Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brazil. (2011); Laura Belém: recent works. Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brazil. (2008); Paisagens Flutuantes. MAMAM no Pátio, Museu de Arte Aloísio Magalhães. Recife, Brazil. (2007); Laura Belém. Galeria Luisa Strina. Curated by Adriano Pedrosa. São Paulo, Brazil. (2006).



PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLECTIVAS:

O Museu Sensível: uma visão da produção de artistas mulheres na coleção do MARGS. Curated by Gaudêncio Fidelis. Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, Brazil. (2012); Unresolved circumstances: Video Art from Latin America. Curated by Cecília Fajardo-Hill and Idurre Alonso. MOLAA / Museum of Latin American Art in California, USA. (2011);



PRINCIPAIS PRÉMIOS E BOLSAS:

CIFO Grants and Commissions Program. Category: “Emerging Recipients”. The Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, USA. (2011); Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas 2011-12; 1st Edition of the Prize "Mostras de artistas no exterior" – for the work presented at Liverpool Biennial International 10 Exhibition, Liverpool, UK. (2010); Programa Brasil Arte Contemporânea of Fundação Bienal de São Paulo and Brazilian Ministry of Culture. (2010); 2nd Edition of the Prize "Mostras de artistas no exterior" – for the project for “Quiet Attentions”, Art Tower Mito Contemporary Art Center, Japan. (2010); Programa Brasil Arte Contemporânea of Fundação Bienal de São Paulo and Brazilian Ministry of Culture. (2010); 27o Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte / Bolsa Pampulha (Pampulha Award). Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brazil. (2003); Bolsa (Grant) CAPES/CBN – PROGRAMA APARTES. (1999/2000).



Um Barco Para Dois, 2009 Instalação com barco a remo, equipamento de som e megafone Audio em loop




segunda-feira, 14 de março de 2016

Edward John Smith



Edward John Smith


Edward John Smith (Hanley, 27 de janeiro de 1850 – Oceano Atlântico, 15 de abril de 1912) foi um marinheiro britânico mais conhecido por ter sido o oficial comandante do RMS Titanic em 1912. Criado em uma família da classe trabalhadora, ele deixou a escola ainda jovem para entrar na marinha mercante. Smith conseguiu entrar para a White Star Line, uma prestigiada companhia de navios, logo depois de receber seu certificado de oficial. Ele rapidamente subiu pela hierarquia da companhia e em 1887 foi colocado no comando do SS Celtic. Eventualmente Smith ficou encarregado de outros navios, principalmente do SS Majestic, o qual comandou durante nove anos.
Ele gradualmente adquiriu uma grande popularidade por causa de seu caráter agradável e imponente, algo que lhe valeu a afeição de muitos passageiros. Smith se tornou comodoro da White Star em 1904, responsável por comandar os maiores navios da empresa. Ele sucessivamente foi capitão do RMS Baltic, do RMS Adriatic e do RMS Olympic. Foi nesse momento que se tornou o marinheiro mais bem pago de sua época, com sua popularidade chegando a um ponto em que alguns passageiros só viajavam com ele no comando. Sua carreira foi relativamente tranquila, sendo perturbada apenas por duas missões de transporte de tropas durante a Segunda Guerra dos Bôeres.
Smith foi colocado em 1911 no comando do Olympic, o maior navio do mundo até então, porém não conseguiu evitar uma colisão com o cruzador HMS Hawke em setembro. No ano seguinte foi designado para ser o comandante do Titanic em sua viagem inaugural; o navio colidiu com um iceberg na noite do dia 14 de abril e afundou, com Smith morrendo no naufrágio. Várias homenagens foram prestadas depois de sua morte e ele foi representado em vários filmes sobre o desastre.
Início de vida

Edward John Smith nasceu em Hanley, Staffordshire, Inglaterra, no dia 27 de janeiro de 1850. Era filho de Edward Smith, um oleiro, e Catherine Hancock. Ele cresceu em um bairro pobre onde poucos dos seus habitantes conseguiam levar uma carreira profissional de sucesso e muitas crianças começavam a trabalhar cedo em olarias.Posteriormente, seus pais se mudaram para abrir uma mercearia.
Smith recebeu uma boa educação na Etruria British School, porém abandonou a escola aos treze anos de idade. Ele se juntou a marinha mercante e embarcou em vários navios, trabalhando como grumete. As condições de trabalho eram difíceis e perigosas, porém Smith conseguiu superar os desafios. Em 1869, embarcou no Senator Weber, da companhia A. Gibson & Co., como aprendiz de oficial, conseguindo seu certificado em 1875 e viajando no ano seguinte como quarto oficial do Lizzie Fennell.
Carreira

Primeiros anos

Smith c. 1895.

Smith foi contratado em 1880 pela White Star Line, uma prestigiada companhia de navios, e começou trabalhando como quarto oficial do SS Celtic. Em seguida ele trabalhou como oficial em vários navios até conseguir em 1887 seu primeiro comando, o próprio Celtic. Nos anos seguintes Smith viria a comandar vários dos navios da empresa, dentre eles o SS Britannic, o SSBaltic, SS Cufic, SS Republic, SS Coptic, SS Adriatic, SS Runic e o SS Germanic. Com a exceção do Coptic em 1889, todos os outros navios viajavam na rota transatlântica.
Em 1895 ele assumiu o comando do SS Majestic, atuando ininterruptamente como seu capitão até 1902. Smith e seu navio foram requisitados durante a Segunda Guerra dos Bôeres para realizar duas viagens de transportes de tropas para a Cidade do Cabo na Colônia do Cabo.Em 1901 ele teve que lidar com um caso de combustão espontânea em um dos depósitos de carvão do Majestic, porém o incidente não foi grave. O evento ocorre outras duas vezes em sua carreira: primeiro no RMS Baltic em 1906 e depois no RMS Titanic em 1912. Ainda no Majestic, Smith teve que desviar de icebergsem 1902. Seu navio passa por uma reforma entre 1902 e 1903 e ele é transferido temporariamente para o Germanic. Smith volta ao Majestic com o fim das reformulações e o comanda por mais um ano antes de se tornar comodoro da White Star.
Em sua vida pessoal ele se casou em 12 de julho de 1887 com Sarah Eleanor Pennington, com quem teve uma filha: Helen Melville Smith em 1898. A família viveu em uma casa em Southampton que depois foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial. Sua esposa morreria em 29 de abril de 1931, atropelada por um táxi.

Comodoro

O Baltic, primeiro navio que Smith comandou como comodoro.

Smith tornou-se em 1904 o comodoro da White Star Line, significando que ele sempre comandaria o maior navio da empresa, com cada embarcação comissionada sendo ainda mais imponente que a anterior. Seu primeiro comando na posição foi o RMS Balticdurante sua viagem inaugural em 29 de junho de 1904. Três anos depois em 8 de maio de 1907 ele assumiu o RMS Adriatic, navio irmão do Baltic. Smith fez uma declaração sobre sua carreira logo depois de chegar em Nova Iorque na viagem inaugural do Adriatic:
“ Quando alguém me pergunta como melhor descrever minha experiência de quase quarenta anos no mar, eu simplesmente digo sem intercorrências. Claro que houve tempestades de inverno, vendavais, nevoeiros e coisas do tipo, porém em toda minha experiência nunca estive em qualquer tipo de acidente que vale a pena se falar a respeito. Apenas em uma ocasião vi uma embarcação em perigo em todos os meus anos no mar [...] Eu nunca vi um naufrágio ou estive em um naufrágio, nem estive em qualquer situação que ameaçava acabar em um desastre de algum tipo. Perceba, eu não sou um bom material para uma história. ”
Apesar desse comentário, Smith teve alguns incidentes em sua carreira. No comando do Coptic em 1889 o navio encalhou enquanto estava no Rio de Janeiro, e vinte anos depois o mesmo problema ocorreu enquanto servia no Adriatic em Nova Iorque, porém nenhum desses incidentes tiveram consequências graves. Durante seu período no Adriatic ele acabou ganhando o apelido de "Rei da Tempestade".

Smith (direita), junto com o primeiro oficial Murdoch, oficial chefe Joseph Evans e quarto oficial David Alexander abordo do Olympic.

Dentre seus muitos apelidos, o que mais se destacou foi "Comandante dos Milionários". Smith era muito apreciado no ambiente marítimo. Sua personalidade quieta, reconfortante e calma fizeram com que muitos passageiros ricos criassem uma grande afeição por ele, com alguns até se recusando a viajar se ele não estivesse no comando da embarcação.Muitos marinheiros e oficiais compartilhavam da mesma opinião e gostavam muito de trabalhar com o comanda. Charles Lightoller escreveu em suas memórias que o capitão sempre mantinha um tom de voz calmo e benevolente, mas mesmo assim carregado de autoridade. Ele mencionou particularmente a destreza com que Smith manobrava seus navios pelos canais do porto de Nova Iorque. Foi nessa época que Smith também se tornou o mais bem pago marinheiro de seu tempo, com um salário anual de 1.250 libras esterlinas (cerca de mais de seis mil libras em valores atuais), além de um bônus de duzentas libras por não-colisão. Em comparação, Henry Wilde, seu oficial chefe noOlympic e no Titanic, ganhava aproximadamente trezentas libras por ano.
Depois do Adriatic e seus irmãos, a White Star decidiu encomendar uma nova série de navios de proporções nunca antes vistas: a Classe Olympic. Como comodoro da empresa, Smith comandaria cada um dos novos navios. Ele assumiu o comando do RMS Olympic em 21 de junho de 1911 para sua viagem inaugural. Antes da viagem o capitão visitou o reiAfonso XIII da Espanha, que gostou tanto dele que depois enviou pessoalmente uma carta de condolências a Eleanor Smith ao saber do naufrágio do Titanic. O sucesso da primeira viagem do Olympic foi maculado apenas por uma pequena colisão com um rebocador do porto de Nova Iorque. 
O primeiro acidente grave da carreira de Smith ocorreu em 20 de setembro de 1911. O Olympic navegava pelo Solent na Ilha de Wight paralelo ao HMS Hawke da Marinha Real Britânica quando virou para o lado estibordo, surpreendendo o comandante do Hawke e deixando-o sem tempo hábil para reagir. A sucção das hélices do Olympic atraíram o Hawke que colidiu de proa com o lado estibordo da popa do navio de passageiros, abrindo dois enormes buracos acima e abaixo do casco do Olympic, fazendo com que dois de seus compartimentos fossem inundados e destruindo um dos eixos das hélices. O Hawke sofreu danos graves em sua proa e quase emborcou. Apesar dos enormes danos, o Olympic conseguiu voltar por conta própria para Southampton. Os inquéritos sobre o acidente colocaram a responsabilidade no Olympic, porém Smith foi isento de qualquer culpa. O navio voltou para os estaleiros da Harland and Wolff em Belfast para reparos, voltando ao serviço em novembro; Smith continuou em seu comando até 30 de março de 1912, quando foi substituído pelo capitão Herbert Haddock.
Titanic

Preparação

O Titanic no porto de Southampton.

Smith foi transferido no final de março de 1912 para o RMS Titanic, navio irmão doOlympic, para sua viagem inaugural de Southampton até Nova Iorque. Nos anos posteriores ao naufrágio foi dito que ele pretendia se aposentar ao final desse percurso. Na realidade não existem provas que essa era sua intenção, com ele provavelmente nem considerando a aposentadoria naquele momento. Além disso, um artigo publicado em 19 de abril em um jornal de Halifax dizia que a White Star Line queria que Smith ficasse no comando do Titanic até o lançamento do terceiro navio da Classe Olympic: oGigantic, depois chamado de HMHS Britannic.
O capitão assumiu o comando do novo navio em 1 de abril de 1912 para seus testes marítimos perto de Belfast, Irlanda. O mau tempo obrigou que os testes fossem adiados para o dia seguinte e reduzidos a fim do Titanic fosse rapidamente comissionado. Mesmo assim os principais testes foram realizados e a embarcação partiu para Southampton, chegando na noite do dia 3 para o 4 de abril. A partida estava marcada para o dia 10 às 12h.
Smith se despediu da esposa e da filha pela última vez às 7h de 10 de abril, indo até o porto com um táxi. Ele chegou às 8h e inspecionou a tripulação antes da partida. O capitão então foi para a ponte de comando e começou a trabalhar com o timoneiro George Bowyer nas manobras para sair do porto.
Uma nova colisão foi evitada enquanto o Titanic deixava Southampton. As amarras que prendiam o SS New York ao ancoradouro se soltaram e o navio foi pego na esteira do Titanic. Os rebocadores do porto conseguiram evitar a colisão, com as duas embarcações chegando a ficar apenas a um metro de distância uma da outra.

Viagem

Smith junto com o comissário de bordo chefe Hugh McElroy a bordo do Titanic, 11 de abril de 1912.

A viagem ocorreu sem intercorrências pelos dias seguintes. Como capitão do navio, Smith não precisava cumprir nenhum horário específico de serviço ao contrário de seus oficiais. No entanto ele sempre deveria estar presente na ponte em caso de mau tempo. Ele tinha sua própria suíte localizada perto da casa do leme, além de um comissário inteiramente para seu uso pessoal. Este era James Arthur Paintin de 29 anos, que servia com Smith desde o Adriatic.
Smith desempenhou um papel mais mudando durante a viagem e muitas vezes conversou com os passageiros. Ele celebrou um serviço religioso no salão de jantar da primeira classe na manhã do dia 14 de abril. Durante a noite ele foi convidado para um jantar em sua homenagem no À la Carte Restaurant pelo passageiro George Widener. Na mesma mesa estava Archibald Butt, assessor dos presidentes Theodore Roosevelt e William Howard Taft.[37] Após a refeição, durante a qual, segundo as normas, ele não bebeu nada de álcool, Smith foi para sua cabine descansar, pedindo para ser chamado caso ocorresse algum problema. Nesse momento o Titanic estava cruzando uma área onde vários icebergs haviam sido relatados, porém o mar estava calmo e não havia Lua no céu.
Naufrágio
Smith não estava na ponte de comando às 23h40min quando o Titanic colidiu com um iceberg. O tremor da batida foi leve, porém o suficiente para chamar sua atenção. Ele rapidamente foi para a ponte, onde o primeiro oficial William Murdoch lhe informou sobre a situação, ordenando em seguida que as portas estanques fossem fechadas, algo que já havia sido feito. Smith, Murdoch e o quarto oficial Joseph Boxhall foram para a passarela de estibordo para tentar ver o iceberg, em vão, e então o capitão ordenou que Boxhall investigasse os danos. Ele foi informado que o navio estava fazendo água, mandando chamar Thomas Andrews, o projetista do Titanic, para juntos inspecionarem os convéses inferiores. Andrews avaliou que a embarcação iria afundar em uma hora e meia e aconselhou sua evacuação.
O capitão em seguida ordenou que as caldeiras fossem desligadas para evitar o risco de uma explosão de vapor e que se iniciassem os preparos para os lançamentos dos botes salva vidas. Ele chamou os operadores de rádio Harold Bride e Jack Phillips e pediu para que os dois começassem a enviar o sinal de socorro CQD junto com a posição do navio dizendo que o Titanic está afundando.[45] [46] Pouco depois Bride sugeriu brincando que Phillips usasse o novo sinal de socorro SOS, com o segundo passando a alternar os dois sinais em seus pedidos de ajuda. O navio mais próximo a responder os chamados foi o RMS Carpathia da Cunard Line, que estimou quatro horas até alcançar a posição do Titanic; Bride informou Smith, que apenas respondeu "Obrigado".
Pouco tempo depois Smith começou a compreender a enormidade do que estava prestes a ocorrer, já que não havia botes para todos abordo e a tripulação não tinha a menor experiência em evacuações de emergência. Ele aparentemente ficou paralisado pela indecisão. O capitão não deu nenhuma ordem para evacuação, não disse para seus oficiais preencherem os botes, não organizou a tripulação e negligenciou informações cruciais, algumas vezes dando ordens ambíguas ou impraticáveis. Até mesmo alguns de seus colegas oficiais da ponte ficaram durante muito tempo sem saber da seriedade da colisão: Boxhall só foi descobrir da verdade por volta dàs 1h15min, quase uma hora antes do Titanic afundar por completo enquanto o quartel-mestre George Rowe chegou a telefonar para ponte perguntando porque os botes tinham sido lançados.
Smith não participou ativamente das operações de evacuação, passando a autoridade do lançamento dos botes para Murdoch e o segundo oficial Lightoller. Mesmo assim, depois de aparentemente se recuperar um pouco de sua paralisia, ele tentou auxiliar na evacuação. A sobrevivente Ella White disse durante as comissões de inquérito sobre o naufrágio que viu o capitão ir até a grande escadaria pedir para os passageiros irem para os botes, enquanto Arthur Godfrey Peuchen afirmou que "Ele estava fazendo tudo que podia para levar as mulheres para os botes e para ver que fossem lançados propriamente". O passageiro Robert Williams Daniel comentou as ações do capitão no naufrágio: "O capitão Smith foi o maior herói que eu já vi. Ele ficou na ponte e gritou por um megafone, tentando ser ouvido".
Smith ainda estava ocupado durante os minutos finais do Titanic liberando sua tripulação de suas funções. Às 2h05min da madrugada do dia 15 de abril ele foi para a sala de rádio liberar Bride e Phillips de seus serviços. Os dois mesmo assim continuaram enviando sinais de socorro por mais dez minutos. O comissário Edward Brown disse ter visto o capitão na ponte cinco minutos depois dizendo "Bem rapazes, façam o melhor pelas mulheres e crianças, e tomem conta de si mesmos".

Morte


O naufrágio do Titanic por Willy Stöwer em 1912.

Smith morreu no naufrágio, porém não se sabe até hoje as exatas circunstâncias. O escultor Paul Chevré foi citado pela imprensa como tendo visto o capitão exclamar "A minha sorte me abandonou" antes de se matar com um revólver, uma afirmação repetida por vários outros sobreviventes, porém posteriormente ela foi desmentida pelo próprio Chevré. Outras evidências indicam o contrário, além de nenhuma prova física ter sido encontrada, com essa hipótese atualmente sendo pouco aceita dentre os historiadores.
Outros relatos dizem que Smith foi levado por uma onda quando a água atingiu o convés dos botes, enquanto outros afirmam tê-lo visto perto da casa do leme na ponte de comando. Alguns testemunhos afirmam que ele nadou até o bote desmontável B, que estava emborcado, porém que foi embora quando percebeu que ele estava lotado. Segundo o testemunho do coronel Archibald Gracie, um nadador desconhecido se aproximou do desmontável e um dos homens que estava em cima do bote disse "Se agarre ao que tem, velho. Mais um de vocês abordo vai afundar todos nós"; o nadador respondeu em uma voz poderosa dizendo "Tudo bem rapazes. Boa sorte e que Deus os abençoe".Gracie não viu o homem, porém outros sobreviventes mais tarde afirmaram que era Smith. De acordo com outro relato, um homem (talvez até o mesmo) nunca pediu para subir no bote, mas sim elogiou seus ocupantes dizendo "Bons meninos! Bons rapazes!" com "a voz da autoridade". O bombeiro Walter Hurst tentou alcançar esse último homem com um remo, porém a água que já estava no convés dos botes o levou para longe; Hurst depois afirmaria que esse homem era o comandante.
Uma variante dessa história diz que o capitão teria levado um bebê para o bote antes de ir embora, porém nenhuma criança foi encontrada abordo. Essa última versão é defendida por Walter Lord em seu livro A Night to Remember porque correspondia à personalidade do comandante. O comissário Edward Brown afirmou ter visto o capitão atravessar a ponte com seu megafone na mão pouco antes do fim, enquanto o foguista Samuel Hemming disse ter passado pela ponte um minuto depois e não visto ninguém. O motorista Harry Senior afirmou ter visto Smith tentando nadar com um bebê em seus braços logo depois do Titanic afundar completamente. Por fim, alguns sobreviventes afirmam que ele deu ordem para abandonar o navio gritando "Sejam britânicos", uma citação que é encontrada em muitas placas comemorativas a Smith.Embora seja possível que seu corpo tenha sido encontrado, ele nunca foi identificado, assim é extremamente improvável que algum dia as circunstâncias da sua morte sejam estabelecidas com absoluta certeza.

Legado

Homenagens e críticas
Estátua de Smith em Lichfield.

A morte de Smith despertou grande comoção na imprensa, com ele sendo representado como o comandante que permaneceu exercendo suas funções até o final. Suas supostas palavras "Sejam britânicos" foram mencionadas em vários artigos.
Uma homenagem ao capitão foi feita ainda em abril de 1912 pelo museu Madame Tussauds de Londres com a exibição de uma estátua de cera sua perto de uma deGuglielmo Marconi. No ano seguinte surgiu a ideia de homenagear Smith com um monumento em Lichfield no condado de Staffordshire. Dentre aqueles que analisaram a proposta estava William Pirrie, presidente dos estaleiros da Harland and Wolff. A estátua, esculpida por Kathleen Scott, foi inaugurada em 29 de julho de 1914 na presença de Helen Smith. Na base da estátua está a inscrição: "Capt. do R.M.S. Titanic. Edward John Smith R.D. R.N.R. Nascido em 27 de janeiro de 1850, Morto em 15 de abril de 1912. Legando aos seus Compatriotas a Memória & Exemplo de um Grande Coração, uma Vida Heroica e uma Morte Heroica. 'Sejam Britânicos'". Uma placa comemorativa também está localizada na escola em que o capitão estudou em Hanley.
Entretanto, o legado de Smith não é totalmente positivo. Alguns o acusaram de ceder aos pedidos de Joseph Bruce Ismay, presidente da White Star Line, para aumentar a velocidade do Titanic. Essas acusações vieram de alguns sobreviventes, como Arthur Godfrey Peuchen, que afirmou: "J. Bruce Ismay estava ciente da presença dos icebergs, mas deliberadamente 'arriscou', por razões que ele melhor pode explicar" e que duas horas antes da colisão "Ismay e o Capt. Smith participaram de um jantar na primeira classe". Apesar de não comprovar nada, a ideia que Smith acelerou o navio para chegar mais rápido em Nova Iorque se espalhou. Foi afirmado algumas vezes também que ele queria terminar sua carreira em grande estilo e ganhar o Blue Riband para sua última viagem. Esta última lenda é completamente falsa, já que o Titanic não tinha poder e velocidade para quebrar o recorde que na época pertencia ao RMS Mauretania.
Possível sobrevivência
O The New York Times publicou uma notícia em 21 de julho de 1912 dizendo que Smith talvez tinha sobrevivido ao naufrágio. Um marinheiro chamado Peter Pryal afirmou ter visto o capitão andando por uma rua de Baltimore; ele teria dito que estava bem e que tinha coisas para fazer. Pryal tinha servido com Smith no Majestic e foi examinado por um médico, que não encontrou nenhum sinal de insanidade. Da mesma maneira, a revista LIFE mencionou em 1940 a morte em 1915 de um homem apelidado de "Smith Silencioso", que não falava nada além de seu próprio nome. O tamanho do corpo e a aparência do homem se assemelhavam ao capitão Smith. Nenhuma outra prova ou testemunho indicam que ele possa ter sobrevivido ao Titanic, e se isso por acaso aconteceu sua família nunca soube de nada.

Cinema


Como oficial comandante do Titanic, Smith foi representado em vários filmes sobre o naufrágio. O primeiro filme em que apareceu foi o alemão In Nacht und Eis, lançado ainda em 1912, onde não é mencionado por nome e seu ator nunca foi creditado; o filme mostra o capitão morrendo afogado durante o naufrágio. Sua primeira aparição por nome foi em Titanicde 1943, sendo interpretado por Otto Wernicke; Smith é representado nessa obra de propaganda nazista como um covarde totalmente dedicado a Ismay, querendo chegar em Nova Iorque o mais rápido possível e a qualquer custo. Em A Night to Remember de 1958 ele foi interpretado por Laurence Naismith; o filme foi feito a partir de relatos de testemunhas e é bem fiel aos fatos. Já no longa Titanic de 1997, Smith foi interpretado por Bernard Hill; ele também é mostrado como sendo influenciado por Ismay em acelerar o navio e acaba morrendo na ponte de comando sem tentar salvar sua vida.


TODO MUNDO QUASE MORTO - DUBLADO

 
Dirigido por Edgar Wright
Com Simon Pegg, Nick Frost, Dylan Moran mais
Gênero Comédia , Terror
Nacionalidade Reino Unido , França , EUA

Winchester. Shaun (Simon Pegg) trabalha como vendedor e divide uma casa com Ed (Nick Frost), seu melhor amigo, e Pete (Peter Serafinowicz). Ele costuma ir sempre ao pub local, mas Liz (Kate Ashfield), sua namorada, está cansada de lá. Além disto ela sempre reclama que ele não se separa de Ed, apesar de suas piadas bobas e seu desinteresse em fazer algo útil. Para resolver a questão Shaun aceita marcar um encontro com Liz em outro restaurante, mas se esquece de fazer a reserva. Irritada, ela decide terminar com ele. Shaun, arrasado, se embebeda no seu pub predileto ao lado de Ed, sem notar que as pessoas à sua volta estão se tornando zumbis, devido a um estranho fenômeno.

ZUMBILÂNDIA - DUBLADO


Título Original:
Zombieland
Ano:
2010
Elenco:
Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Abigail Breslin
Gênero:
Comédia, Terror
Duração:
88 minutos

A população mundial foi dizimada devido a um vírus, variante do mal da vaca louca, que faz com que as pessoas se transformem em zumbis. Poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus (Jesse Eisenberg). Ele é um estudante da Univeridade do Texas, que deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. Cheio de fobias, o maior medo de Columbus não são os zumbis, mas os palhaços. No caminho ele encontra Tallahassee (Woody Harrelson), que está indo para a Flórida com o objetivo de aniquilar o maior número possível de zumbis. Columbus pega uma carona com ele. Ao parar em uma mercearia, a dupla enfrenta três zumbis e encontra duas garotas, Wichita (Emma Stone) e sua irmã caçula Little Rock (Abigail Breslin). Só que Little Rock aparenta ter sido mordida por um zumbi, o que divide o grupo sobre o que fazer.